Quando o 5G chegará no Brasil?
O 5G é o próximo passo para a evolução da rede banda larga sem fio. Além disso, a nova tecnologia viabilizará experiências artificiais que poderão revolucionar a forma como a sociedade faz uso de diversos serviços. Por sua velocidade, o 5G poderá substituir a rede doméstica de wi-fi, além de permitir a execução instantânea de vídeos e chamadas nos aparelhos móveis. Com a diminuição do tempo de latência, a execução de inteligência artificial, carros autodirigíveis, aulas e reuniões em realidade aumentada e até cirurgias remotas também serão possíveis.
Esse universo de possibilidades existirá por meio do uso de faixas de frequência de telefonia de 3,5 GHz (Gigahertz) a 26 GHz. O problema é que essas ondas têm um comprimento menor, fazendo com que seu alcance seja mais curto. Apesar disso, os padrões ainda não estão totalmente definidos para todos os protocolos 5G.
A tecnologia 5G está disponível em países como China, Coreia do Sul, Reino Unido, Estados Unidos e Uruguai. No Brasil apenas o 5G DSS está disponível, oferecido pela Claro em parceria com a empresa sueca Ericsson. Segundo esta empresa, o 5G DSS é um compartilhamento de frequências em funcionamento no país, com uma velocidade 12 vezes mais rápida que o 4G tradicional.
O 5G chegará oficialmente ao Brasil após o leilão das frequências de operação da nova geração de internet móvel, previsto para acontecer ainda em 2021, mas com possibilidades de adiamento para 2022 em função de um impasse entre o Tribunal de Contas da União (TCU) e a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Serão leiloadas 4 faixas de frequência:
– 700 MHz: para ampliação do sinal 4G;
– 2,3 GHz: para oferecer alta capacidade de internet em áreas densamente povoadas;
– 3,5 GHz: faixa mais concorrida, é capaz de transmitir dados em altíssima velocidade;
– 26 GHz: faixa para transmissão dos dados da economia em larga escala, como automação industrial e agrobusiness.
O leilão é considerado não arrecadatório, ou seja, todas as verbas levantadas serão destinadas para o investimento em infraestrutura e de comunicação e aprimoramento da conectividade em áreas mais carentes.