Análise de WhatsApp

  • 30 de agosto de 2019

A cada dia as relações face a face transbordam semelhantes estratégias de interação para as que ocorrem em veículos de mídia. As tradicionais técnicas de investigação da comunicação face a face, tem se adaptado a técnicas de pesquisa de mídia que engloba práticas de interação. São mais de 1,5 bilhão de usuários ativos que utilizam os serviços de trocas de mensagens pelo aplicativo WhatsApp. A empresa subsidiária do Facebook Inc. que o adquiriu em 2014, está presente em 180 dos 193 países do mundo. O Brasil encabeça a lista de usuários do WhatsApp, com 19,91% do total de usuários provenientes deste país, somando um total de 120 mil usuários ativos (DIGITALINFORMATIONWORLD, 2019). Na Alemanha, dos usuários de alguns serviços de mensagem instantânea, 81% utilizam os serviços do WhatsApp. (BITKOM, 2018). Isso representa que 65% da população alemã e 56% da brasileira. (STATISTA, 2019).

Análises de conservação necessitam de métodos quali e quantitativos. É preciso ver um retrato amplo, mas entender as reais nuances de comportamento na rede. Não adianta pensar somente nas estatísticas, se a rede simbólica aguçadas, pelas funcionalidades técnicas do WhatApp, forem esquecidas. Os incrementos tecnológicos propõem novos atributos que permitem aos usuários simular, a cada dia, a real experiência da comunicação face a face.

O Ernst Manheim Laboratório de Opinião pública, pela oferta dos serviços de triangulação da pesquisa, tem trabalhado para investir em plataformas de monitoramento de grupos de WhatsApp. O diferencial de trabalhar em conformidade de um Comitê de Ética, antecipa preocupações de direitos de privacidade dos usuários que participaram dos monitoramentos. “Monitorar as conversas do WhatsApp, com o consentimento dos usuários é a nossa maior preocupação, bem como todo levantamento possíveis risco desta prática de pesquisa. Isso é um diferencial do projeto que temos desenvolvido”, afirma o pesquisador sênior do laboratório Fernando Nobre Cavalcante.

A previsão é que a laboratório lance em 2020 uma plataforma de monitoramento disponibilizada, inicialmente, para pesquisas acadêmicas. O projeto encontra ganchos analíticos na rede de pesquisa alemã Figurações Comunicativas que já tem investido no monitoramento do WhatsApp.

Fontes:

https://www.statista.com/statistics/291540/mobile-internet-user-whatsapp/
https://www.digitalinformationworld.com/2019/02/whatsapp-facts-stats.html
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