Bots no Twitter
Você já deve ter ouvido falar no uso de robôs por perfis das redes sociais, principalmente no Twitter. Pois saiba que os bots, abreviação de “robot” (robô, em inglês), trafegam pela internet numa intensidade maior do que você pode imaginar. Bots são softwares criados para executar tarefas repetitivas e automatizadas na internet. Segundo pesquisa da Imperva, empresa americana especialista em segurança digital, 52% do tráfego total da rede é vinculado ao uso de robôs. O estudo também aponta que, desse total, 29% são bots maliciosos e 23% úteis.
O que define se o bot é malicioso ou útil é a intenção e a tarefa para a qual foi feito. O indexador do Google é um exemplo de bot útil. Ele vasculha a internet para indexar sites, e sem ele seria mais difícil encontrar os endereços eletrônicos. Outro exemplo está na timeline do Facebook e do Instagram. Sem um robô para atualizá-las automaticamente, cada usuário teria que entrar manualmente nos perfis desejados para visualizar, curtir e comentar novas fotos e vídeos.
Já os bots maliciosos são aqueles construídos para revirar sites na internet e identificar vulnerabilidades. Esses robôs são idealizados por hackers com a intenção de roubar senhas, dados e causar prejuízos aos donos dos sites. Também há robôs criados com a finalidade de influenciar a opinião pública. Este é o caso dos bots que criam perfis nas redes sociais a fim de seguir e aumentar o engajamento de influenciadores e até espalhar fake news.
Desde o dia 14 de junho de 2021 o Twitter tem monitorado atividades de usuários suspeitos e até banindo contas. A plataforma justifica que a ação é para evitar comportamentos na rede como o envio de spams.
O problema dos bots maliciosos, no entanto, é que quanto mais eles são combatidos com intervenções, mas os seus criadores se adaptam aos novos mecanismos e instrumentos de segurança. Por hora, cabe ao internauta ficar atento a cada página que navega na internet e fazer uma leitura crítica de tudo o que lê nas redes.