Fintechs, big data e o alívio no consumo

  • 4 de junho de 2019

O ano de 2019 já está pela metade e com ele números pífios de uma economia em recessão. O aumento do desemprego e no preço de alimentos fez com que o consumo do brasileiro recuasse 5,2% nos primeiros meses deste ano. Outro fenômeno desanimador é a queda de 0,2% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro entre Janeiro e Março deste ano.

Logicamente, não há bons ventos que direcione o Brasil para o caminho dos investimentos. E nisso, os bancos tradicionais restringem com altas taxas de juros o acesso ao crédito pessoal e para o setor produtivo. A Confederação Nacional de Bens, Serviços e Turismo (CNC) registrou em abril a quarta alta consecutiva do endividamento das famílias, de 62,4% para 62,7%, um aumento de 0,3 ponto percentual em relação a Março.

Em meio ao colapso do consumo das famílias, o Banco Central aprovou a criação de fintechs de crédito. Nada mais justo, pois essas startup’s ocupam um papel estratégico na mediação entre investidores e tomadores de crédito. Só através desse modelo financeiro que existe uma aproximação direta entre quem empresta e o que solicita o dinheiro emprestado.

O Fluxo Circular de Renda pode ser destravado através destas operações mediadas pelas fintechs. Por mais que essas organizações não possam ser consideradas bancos, existe toda uma estruturação por trás desse serviço.

Com o avanço da tecnologia, o sistema financeiro precisava passar por uma reformulação nas suas formas de operação e com isso ficou possível o uso da inteligência artificial e o machine-learning que facilitam a relação máquina-homem.

O uso do big data para análises detalhadas de grandes quantidades de informação, contribuindo para o entendimento de padrões comportamentais, preferências de clientes e tendências de mercado. Dessa forma, a exigência de bancos físicos se torna menos competitiva.

É através de práticas inovadoras e no surgimento de novas fintechs que as famílias poderão respirar mais aliviadas em relação ao acesso de crédito para o consumo. No Brasil, são as famílias que carregam o papel de impulsionar o consumo, gerando boa saúde para nossa economia.

 

Gabriel Barbosa – Jornalista e um amante da política e economia. Escreve também sobre Marketing e o mundo da tecnologia. Possui vasta experiência em mídia online e offline, tendo passagens pelo Grupo de Comunicação O Povo, RedeTV! Nordeste e Tribuna Band News FM. 

 

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