O papel do moderador nos Grupos Focais

  • 15 de setembro de 2018

Gabriel Barbosa

Ao assistir uma sessão de grupo focal, percebe-se que o formato tem bastante semelhança com uma entrevista, que no desenrolar acaba se tornando uma arena de debate entre os participantes. E é claro, que numa situação desta natureza, é cabível e mais do que necessário a presença do moderador que conduzirá a sessão de forma equilibrada, mantendo uma conduta ética, imparcial e responsável.

O moderador tem plena consciência que o grupo focal não pode ser levado ao campo da entrevista individual no mesmo espaço físico, sua presença naquele dado momento é de permitir e de conduzir uma entrevista em coletivo, que busca por dados específicos valiosos seja para um pesquisador, uma empresa que deseja conhecer melhor seu público para traçar estratégias ou governos que aspiram conhecer a percepção dos cidadãos sobre o gestor, ações, leis etc.

Um bom moderador não é o que apenas faz as perguntas, mas sim o que acompanha o ritmo do grupo para adotar um estilo de comportamento. O ritmo que o grupo determina chega a ser um fator determinante para a mediação e enseja o mediador a tomar uma postura, seja mais ativo, provocativo, amigável etc.

Bom que se diga também que, é aconselhável consultar os antecedentes do moderador, e se estiver alinhado ao tema da pesquisa, as chances de uma mediação feita com excelência são iminentes. Aqui vale um exemplo: se uma empresa necessita traçar estratégias em mídia paga e para isso precisa conhecer os pontos fracos de sua concorrente através da percepção dos clientes via grupo focal, então cabe a presença de um moderador que esteja alinhado as áreas de Marketing, Publicidade e afins.

Esse profissional tem um papel de fundamental importância nas três etapas de um grupo focal. São elas:

Abertura: o moderador entra em cena para fazer um panorama sobre o objetivo do grupo focal. Esse esclarecimento ajuda a tranquilizar os participantes, que por muitas vezes se preocupam em expressar palavras e opiniões consideradas aceitáveis, sendo que naquele momento não existe a premissa “certo” ou “errado”, a liberdade de expressão é assegurada e  benéfica para a pesquisa.

Apresentação: é nesse momento que é pedido para que cada participante se apresente, um de cada vez. É preciso ter em mente que essa etapa tem um peso importante para a pesquisa, pois permite uma interação inicial entre os participadores, preparando os mesmos para o debate a cerca do tema.

Conjuntura: é uma aproximação maior dos objetivos da pesquisa que é explorar o que está no roteiro e associar ao comportamento e expressões dos participantes. Aqui vale também o poder de observação do moderador que precisa ficar atento a linguagem verbal e corporal e assimilar com a temática da pesquisa.

A partir deste momento, é muito importante que o mediador deixe que o debate tome forma, sem nenhuma interferência e estando atento para possíveis desvios que prejudiquem o foco da pesquisa.

Todas essas qualidades num moderador fazem toda a diferença na hora da aplicação de uma pesquisa. Com elas, as probabilidades de alcançar os objetivos almejados são altas, gerando mais competitividade e sucesso nas suas pesquisas e/ou estratégias. O Laboratório de Opinião Pública Ernest Manheim tem esses profissionais qualificados, no ponto para fazer sua pesquisa decolar.

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